domingo, 13 de julho de 2008

Escuro


As lágrimas fluem dos meus olhos,

Escorrem como águas das chuvas,

Trazem dor e amargura.


É como cair num rio, profundo de mel,

Onde fico presa

Não textura macia e amarga,

De tal doçura..


E assim, percebo, que tendo ainda os olhos húmidos de tristeza,

Tornam-se quadros pintados de preto

Lamparinas sem azeite, que ardem

Como fogo do inferno..


E hoje percebo que não sou daqui

E que morri de susto,

Ao rever a pintura que criei